quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Uma aventura em baixo mar!

Tudo começou com um convite ingênuo de passeio. Fomos convidados pelo Rafael Dalmo a ir dar uma voltinha com um barco emprestado a ele por um cliente.
Acabou indo a família Cruz inteira, com um destino meio improvisado: churras na casa do Marcos Paulo Reis na Barra do Una.
Lá estávamos nós, 9 da matina, num dia que parecia que não ia dar Sol, esperando na marina o nosso super iate: uma lanchinha de 29 pés!
Saímos em direção à Barra do Una, meio que no chute, pois ali ninguém tinha muita noção de onde ficava essa praia, o Tadeu ficou olhando pelo GPS do celular e assim, depois de 50 min em "alto mar" chegamos ao nosso destino, e assim começa a nossa saga...
Nosso primeiro desafio seria aonde deixar o barco ancorado e onde iriam descer todos, já que a habilidade esportiva de Milton Cruz se limitava em terra firme, pois era incapaz de nadar alguns metros até a margem sem se afogar.
Fomos ao lado de um iate para ver se o marinheiro teria a bondade de nos emprestar seu bote para levarmos o pessoal até a praia, mas não tivemos sucesso. Nesse momento, nosso super marinheiro, Rafael, decidiu desligar o motor do barco. Assim que tivemos a triste notícia que ainda não poderíamos descer do barco, decidimos então sair dali, e para nossa surpresa, o Rafael não sabia como ligava o motor!
Graças a Deus fomos salvos pelo marinheiro da outra embarcação, que nos informou que era preciso "virar a chave" (essa foi bem difícil!!!).
Decidimos então entrar no canal do rio, para levarmos todos até a marina, assim alguns desceriam no cais e outros ancorariam o barco no mar e nadariam até a praia.
O canal era um tanto estreito e, obviamente, o nosso marinheiro também não sabia como subir o motor da lancha, acabamos pegando um pouco o banco de areia mas nada que nos impedisse de continuar.
Paramos o barco no meio do mar, ensinei o Rafa aonde ficava a âncora, jogamos a âncora, ensinei como dar o nó de marinheiro, pulamos na água e depois de 20 min de natação (não podíamos parar mais perto da margem, pois os banhistas poderiam querer subir em nosso super iate), chegamos a praia!
Já na casa do MPR, muito sossegados, comendo uns aperitivos, eis que vemos nosso barco passando na frente da casa pelo mar!
Com a ajuda de um triatleta, o Rafael teve que voltar até o barco para descobrir que ele não estava devidamente ancorado!
Passado o susto, voltamos para o churrasco.
Lá pelas 14:30 já começamos a levantar acampamento, pois o Rafa tinha de trabalhar. Fomos todos até a marina esperar que o Rafa chegasse com o barco para nos buscar. Todos a bordo, passando pelo canal. Na contra-mão um iate passa pela parte mais funda do canal, forçando com que fossemos para a parte rasa, com o motor baixo, enguiçamos na areia. O Rafa desce, empurra o barco mais para o fundo e conseguimos sair do canal.
Ainda na frente da praia sentimos que tem algo estranho, o motor não responde como deveria e começa a sair uma fumaça preta do motor e da cabine.
Marilize, já receosa de tantos sustos pede que paremos o barco e chamemos ajuda, pois não queríamos ficar a deriva!
Liga pro Marcos Paulo: Roberta! Manda o MP trazer o resgate pq o barco quebrou. Enquanto esperávamos o resgate, os peixes tiveram um final feliz na conversa que o Milton teve com eles...
Mais de meia hora depois chega nosso reboque, que nos leva de volta até o canal, ao chegar o mecânico e abrir o motor: todas as areias no filtro.
Nossa, o filtro esquentou. Caramba, derreteu até a tinta. Limpa o filtro..
Por sorte nada de grave e pudemos retornar a nossa trajetória, com algumas horas de atraso para o Rafael...
Ainda terminou o dia com um sol incrível e lindas fotos para guardar na memória!


3 comentários:

  1. jajajajajaja.......
    acho que ta na hora de tirar carta de marineiros..

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  2. E aee cuu, q isso ficoou show a historinha heim!! Msmo passando por todos esses perrengues ter vivenciado essa historia foi UNICA!! O bom q com isso podemos aprender muita coisa, sao elas: 1- Rafa de marinheiro NUNCA mais, 2- natacao com Milton inapropriavel, 3- ancorar o barco com você tbm nao ajudou mto(mas valeu a tentativa pq você sabia fazer o laco de marinheiro e sabia ond se localizava a ancora) e 4- sair smp com o celular do Tadeu..

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